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Spotlight

Doughnut Economy ou Economia da Rosquinha

A economia da rosquinha contrapõe a visão clássica do Capitalismo, presente no século passado. Afinal, a essência das ideias de Milton Friedman, “o único propósito de uma empresa é gerar lucro para os acionistas” está acabando.

Muitas ideias surgiram do mundo acadêmico no final do século XX e já no início deste século. Nesse sentido, algumas dessas ideias se tornaram ONGs para promover a mudança de forma mais estruturada.


Já no final da última década, essas ideias começaram a fazer parte do que chamamos de mainstream. Dessa forma, a economia da rosquinha ou Donut Econony da autora Kate Raworth se tornou uma teoria muito representativa para os dias atuais.


Hoje temos o prazer de receber como autor convidado, cá neste blog, o palestrante Thomas Eckschmidt.


Economia da rosquinha: Por que se tornou presente em tantos negócios?


Larry Fink, CEO do maior fundo de investimento do Mundo, Black Rock, com mais de 10 trilhões de dólares, vem chamando a atenção dos CEOs. Assim, mostra os planos de longo prazo e entende as ações contra o aquecimento global, e mais ainda, pensa em como regenerar o planeta.


Business Round Table, que reúne mais de 180 CEOs de grandes empresas dos Estados Unidos, também deixou seu manifesto. Nesse contexto, traz uma visão sobre o fim da supremacia dos acionistas.


Vale lembrar que o Fórum Econômico Global de Davos chamou o mundo para um novo fato. Desse modo, eles chamaram de de um Capitalismo de Stakeholders (das partes interessadas).


Uma visão econômica mais sustentável


A ideia de que podemos crescer infinitamente, que os negócios podem gerar valor infinito em um mundo finito não funciona mais. Está claro que este modelo não existe, nas como ajustar as organizações para se encaixarem no mundo finito?


Kate Raworth, uma economista inglesa, associada à Universidade de Oxford, nos apresenta uma das melhores formas de se trabalhar nesse contexto. Afinal traz a prosperidade para o século XXI de uma forma diferente.


Trata-se de um modelo que reconhece limites mínimos e máximos para atuar. Portanto, a economia da rosquinha leva este nome por ser uma analogia que reconhece um mínimo social necessário sem transcender os limites máximos ambientais.


Kate, define o teto, 9 limites ambientais que precisam ser observados e não devem ser excedidos para não colocar em risco as gerações futuras. Além disso, estabelece um alicerce e 12 critérios mínimos sociais a serem observados.


Toda essa observação presente na economia da rosquinha traz o bem-estar. Nesse intervalo entre o mínimo e máximo, se estabelece o espaço de desenvolvimento seguro e justo para a humanidade, ou seja, cria uma economia regenerativa e distribuída.




No diagrama proposto por Kate, podemos identificar os limites, teto ambiental e alicerce social.


A ideia de negócios exponenciais, ou crescimento infinito precisa ser repensado para melhor atender as futuras gerações e interesses coletivos da humanidade. Com essa perspectiva, fica aqui uma pergunta: precisamos de progressos?


Pense comigo: se ainda precisamos de progresso, onde alguns se destacam financeiramente, ou precisamos focar mais em prosperidade? Onde mais pessoas nos acompanham no desenvolvimento socioeconômico e ambiental?


Por fim, resposta: quanto é suficiente para você, pensando que o ecossistema poderia acolher muitas de nossas necessidades em uma perspectiva de alicerce social? O que para você seria o seu alicerce social para que você pudesse parar de precisar TER mais? A economia da rosquinha responde essas perguntas.



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