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Spotlight

Economia criativa pauta revolução tecnológica que irá transformar a vida de consumidores

Metaverso e dispositivos de inteligência artificial mudarão maneira como pessoas trabalham e se divertem


Uma das indústrias que experimentam crescimento mais acelerado nos últimos anos, sem ser afetada pelas crises econômicas globais, é a da criatividade. Por economia criativa entendemos o uso da criatividade e da imaginação em busca de soluções inovadoras que possam ser transformadas em bens ou serviços disponibilizados aos clientes e consumidores.


O conceito foi desenvolvido e popularizado pelo britânico John Howkins, autor do livro “Economia criativa: como ganhar dinheiro com ideias criativas”, publicado em 2001 (tradução brasileira da Editora M. Books do Brasil, 2013). Howkins estabelece que o valor na economia criativa é baseado em qualidades imaginativas em vez dos recursos tradicionais da indústria, como terra, trabalho e capital. Com isso, a indústria criativa é menos afetada por crise de fornecimento de insumos, por exemplo, como ocorreu durante a pandemia da Covid-19, já que as ideias na mente humana não têm limites.



A economia criativa, porém, é um termo em construção, cuja definição está cada vez mais ligada às atividades econômicas que são geridas pela criatividade de um ou mais indivíduos gerando atividade econômica. Muitos vinculavam a economia criativa necessariamente à produção de bens culturais. Mas o conceito hoje é bem mais amplo que esse, já que pode ser utilizada, por exemplo, no desenvolvimento de aplicativos que facilitem a vida das pessoas, entre outras finalidades. Assim, a economia criativa é aquela na qual a criatividade gera o valor de um produto ou serviço.


Um dos setores em que a indústria criativa experimenta maior poder de expansão nos anos recentes é o da tecnologia. Há uma nova revolução tecnológica vislumbrando o planeta em que soluções criativas servirão para reinventar como as pessoas consomem, se divertem, resolvem seus problemas diários e planejam gastar seu tempo.


“Já nem chamo o que virá de transformação digital, mas de estado perpétuo de transição”

define o consultor Ricardo Gazoli.


Durante a pandemia, muitas empresas foram obrigadas a utilizar estratégias criativas e a implementar tecnologias para continuar sua atividade, com a adoção do home office em muitos setores. Após a desaceleração da crise sanitária, essas organizações têm que ter em mente que as transformações geradas pela pandemia foram apenas uma etapa, mas que o ritmo de mudanças deve se acelerar nos próximos anos.


“É preciso ser criativo a todo instante. Já existe o metaverso, os óculos de realidade aumentada e outras tecnologias aparecendo. Ainda estamos em um mundo em tremenda ebulição. E que vai continuar mudando. Então, é preciso estar sempre sendo criativo e ter foco no cliente. As empresas que estão fazendo certo são aquelas que buscam a solução do modo mais fácil e rápido para o consumidor. É isso o que ele quer"

afirma Gazoli, que é especialista em transformação digital.


Com o metaverso, a internet irá experimentar uma nova era, na qual o usuário terá experiências que irão impactar no mundo do trabalho, mas também na maneira como ele se diverte, joga, vivenciam suas horas de lazer a até faz compra. Sensores conectados à geladeira saberão automaticamente que itens estão faltando e farão as compras pelo cliente, que não precisará mais pegar o carro para se deslocar a um mercado.


É uma geração que irá superar aos aparelhos de inteligência artificial hoje disponíveis no mercado, como as smart TVs, que já contam com aplicativos como o Google Assistente, a Alexa, dispositivo de interação da Amazon, ou os robôs aspiradores, capazes de serem programados para realizar a limpeza em horário determinado, mapeando o espaço da casa de maneira eficiente.


O resultado disso tudo é que as pessoas irão perder menos tempo com tarefas desagradáveis e repetitivas e terão disponível um período maior para atividades de descanso e lazer.


“Com mais tempo livre, o que as pessoas irão fazer? Vão assistir a uma série na Netflix, ler um livro, sair para jantar, tomar um drink. Se as pessoas não precisam sair de casa, irão usar menos o carro, haverá menos acidentes e menos apólice de seguro serão vendidas”

exemplifica Gazoli, que ressalta que empresas que tiverem estratégias criativas tendem a ganhar mercado neste mundo em transformação.


“Toda revolução gera um impacto que a indústria precisa ficar atenta. Ganha a empresa que saiba oferecer um produto ou serviço focado nas novas necessidades do cliente”

finaliza o consultor.




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