O Brasil é um país rico administrado por pobres de espírito, onde as exceções explicam a regra acima.
É com muito prazer que hoje abrimos este espaço para recebermos o Guest Post do José Luiz Tejon, palestrante Spotlight e autor da blog Cabeça de Líder.
Não deixem de ler.
Sem mais delongas, vamos ao texto.
Temos um PIB ridículo perante a dimensão estratégica, real e potencial do Brasil. Neste momento na casa de US$ 1.5 trilhão. Para comparar sem querer assustar, a China nos últimos 40 anos saiu de uma posição de gigantesco sofrimento, com PIB inferior ao Brasil e hoje é a segunda maior potência econômica do planeta com cerca de US$ 17 trilhões anuais.
Líderes existem para criar prosperidade e entregar resultados. Uma das métricas vitais para qualquer CEO, é a geração do movimento econômico e financeiro oriundo de um planejamento estratégico. Em se tratando de um país, obrigatoriamente a distribuição da renda, a oportunidade para todos, e a responsabilidade social e ambiental tendo a população no centro das decisões é ato sagrado.
Porém, as grandes corporações passaram a ser cobradas e avaliadas também por posições batizadas de ESG, environment, social, governance. Em Harvard os critérios para eleger os melhores CEOs do mundo já incorporam esses ingredientes além das clássicas óticas do tradicional “accountability".
E nisso tudo o Brasil? Ainda na indolência da letra do hino: “deitado eternamente em berço esplêndido", gosta de acomodar parte de sua liderança na zona de conforto da fuga de resultados e comprometimento com os mesmos. Metas devem ser Audaciosas, Espetaculares e Sustentáveis - MAES. Possuímos em todos os biomas brasileiros, nos seis, riquezas extraordinárias desde um “terroir" único, cultural, gastronômico, ambiental, criador de valor, empreendedor e cooperativista que encantaria qualquer estudioso de Design Thinking. Numa viagem que faço neste instante saindo de Brasília até Lagoa Grande em Minas Gerais, são 5 horas de estradas. Cruzo Cristalina, a capital mundial do cristal. Passo em Paracatu e do meu lado esquerdo uma gigantesca mina de ouro, sigo na estrada e uma riqueza potencial de agronegócio que pode dobrar de tamanho sem tirar uma só árvore sequer. Chego em Lagoa Grande, e encontro três cooperativas, Coopatos com leite, Sicoob e Sicredi no crédito. Tudo no Brasil pode minimamente dobrar de tamanho gerando empreendedorismo, cooperativismo e dobrando a dimensão ridícula do nosso PIB.
O que nos falta? Um país? Não, este é o mais generoso do mundo. Um povo? Não, aqui reunimos todos os povos do planeta que vieram a partir de sofrimentos, foram acolhidos, se misturaram e criaram a civilização tropical mais espetacular da terra. Líderes? Sim. Líderes ricos de espírito que estejam À ALTURA do tamanho do Brasil. Temos exceções? Sim. São os que fazem dentro das mesmas circunstâncias que servem a todos e realizam, e graças a eles conseguimos continuar dentro das 12 maiores economias do mundo. Já estivemos na 8a posição, e nosso lugar sem dúvida é no podium das nações dentre as 5 maiores.
Peter Drucker o gênio da administração escreveu:
“não existem países subdesenvolvidos, existem países subadministrados".
Riqueza de espírito é a maior riqueza dentre todas. Cria valor onde antes nada existia. O Brasil merece muito mais seres humanos na liderança com essa essência.
José Luiz TEJON
TCA International
Palestrante internacional
Prof Doutor em educação , UDE , Uruguay . Mestre em arte e história da cultura pela universidade Mackenzie . Prof coordenador master FAM audiência business school Nantes, França , coordenador agribusiness Center FECAP.
Comentarista Rádio Eldorado ,colunista Estadão Agro , podcast Band news .
Sócio diretor da Biomarketing . Comenda Alysson Paolinelli . Membro do hall da fama da academia brasileira de marketing .
35 livros escritos em co-autoria e autoria . “o poder do incômodo" ed gente , último lançamento .
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